sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Esses desertos, morena, que disfarçam o solo


foi esse azul que você tem sobre a cabeça
o tom claro das suas costas
e essa tua voz que não sai,
teus movimentos de vida e morte
e porque gosta de umbu.
e foi quando você ficou muda que eu enlouqueci
e metade de tudo ficou perdido e suspenso pela sala-quarto-cozinha do meu caminho.
depois apareceram as rodas, os cavalos, os navios negreiros: esses barcos.
resta arrumar a mala ou qualquer parábola a respeito disto.
mas a gente vai levando, a gente vai levando
(não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar)

7 comentários:

Flávia disse...
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Anônimo disse...

quem te ensinou a nadar?

Anônimo disse...

quem te ensinou a nadar?

Anônimo disse...

Temporão.
Dia desses me lembrei de como éramos. Sua presença era tão forte como fosse presença. E a minha era. Como se fosse.
O certo é que no meu tempo tem seu rosto.
De quando a gente se perguntava quem navegaria o mar.

Anônimo disse...

Temporão.
Dia desses me lembrei de como éramos. Sua presença era tão forte como fosse presença. E a minha era. Como se fosse.
O certo é que no meu tempo tem seu rosto.
De quando a gente se perguntava quem navegaria o mar.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...
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