sexta-feira, 3 de outubro de 2008

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Então eu te disse que me doíam essas esperas...


Explico:
havia eu e o sol, aquelas coisas todas
O sustar de um trovão antes do assustar das crianças.
mas nada disso faz de mim um ser humano assim.
E na mesma medida havia o pânico de se sentar na poltrona da sala e contornar séculos de sons e ruídos.
mas por favor, entenda, estou entrando na sua história.
foto: R. Villaça

Não, meu bem, não adianta bancar o distante...


essa sua forma de recorrer ao futuro
impulsionando um salto sobre o cotidiano
uma coloração que vai reduzindo o cerco
reduzindo o espaço
só que minha cicatriz existe



"Não choro mais. Mas só muito mais tarde, no meio duma noite de possessões incompreensíveis, mesmo que depois venha o tempo do sal, de tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser.me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo"
Foto: R. Villaça

para uma avenca partindo


essas cores
agora esse vermelho te preenchendo a sala, os quartos, um coração.
parece que te ocupas com desassossegos invisiveis...
Foto: R. Villaça